Adoro as noites de verão. Adoro aquele calor indeterminado, que continua a circular quando o sol desvanece. É uma sensação de que algo está para acontecer, uma agitação subconsciente em torno do porvir, e do não se acolher, mas de sair de casa com a cadeira na mão, e sentar na rua, e ver folhas se esfregando levemente com a brisa, quase que pedindo licença, e sentir essa brisa, sentir o calor e a energia deixados mais cedo pelo sol, essa bênção.
Quando está frio, gosto de sentar ao sol e sentir essa bênção se infiltrando em todos os intervalos do meu corpo.
O ser humano precisa e busca a energia, do sol e da vibração de momentos que nos fazem sentir vivos, como são para mim as noites de verão.
(escrito numa tarde fria à espera da chegada do verão, neste 21 de dezembro).
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
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Um comentário:
Disse tudo. E finalmente o verão chegou, apesar das intermitências da chuva. É uma pena que ele e seu horário abençoado tenham que ir embora varridos pelas águas de março. É nessa hora que eu gostaria de ser milionário para ficar seis meses em cada hemisfério.
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