Já foi. Mas já? Espera, mundo
Mundo sem paciência, por que tão rápido assim?
Rapidez ríspida. Rispidez, por favor, mais pausada
Pausa
....
É que não me lembrava
Destas horas desvairadas
Que viraram minutos
que viraram segundos
e segundos, milésimos,
Mil vezes mais à frente
De um tempo que não entende:
Este descanso apressado
Esta correria impregnada
E a dor estancada,
Pelo tempo esgotado
....
Ainda há pouco era manhã
E, veja só, já escureceu...
Estranho, mas me bateu a sensação
De que o tempo da vida não é o meu.
segunda-feira, 5 de março de 2007
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4 comentários:
Muito bom, Luli.
Bjs!
É. O tempo não pára, já dizia o poeta.
E amanhã?
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